O destino é agora...
O T. voltou à escola. Depois da ausência imposta e que calhou encostada à interrupção lectiva da Páscoa, o T. voltou para de imediato imergir numa série de provas de recuperação consequência directa das faltas.
Fez a primeira comigo. Logo na 1ª semana de aulas. Todos os professores resolveram deixar para a 2ª semana de aulas mas eu achei que era prova junta a mais e tratei logo do assunto com ele.
No mesmo dia eu tinha 4 provas para aplicar na turma, tudo devido a faltas (é uma turma que me 'deu' 42 faltas a marcar ao longo do 2º período, em 22 aulas). Só fiz duas provas. Uma aluna faltou justificadamente e outra 'não lhe apeteceu' comparecer. Essa vai 'custar-me' uma reunião extra para a reter por faltar a uma Prova de Recuperação sem justificação. A ela vai custar-lhe uma retenção garantida mas com frequência obrigatória das aulas até ao final do ano porque está dentro da escolaridade obrigatória. Coisa agradável... ter de comparecer a mais dois meses e meio de aulas sabendo de antemão que não vai passar de ano. Decisões inteligentes...
O T. não, ele veio e ficou Aprovado. Fiquei contente. Gosto deste miúdo.
O ano está mais que comprometido para ele. Com 10 negativas não vai a lado nenhum mas temos uma combinação os dois. Ele veste-se de preto mas eu sou a ovelha negra dele. Na minha aula, ele trabalha e é provável que até tenha positiva do 3º período. Deve ser a única mas é um objectivo para este ano. Pode ser que ele ganhe alguma motivação que ajude o ano que vem a ser melhor.
Ele tem ainda uma série de provas para realizar nas outras disciplinas. Espero que compareça a todas já que, mesmo que não seja aprovado a alguma, isso vai evitar-lhe um destino ainda mais marginal do que o que sobrevive todos os dias (e a nós, relatórios para a CPCJ)
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