quinta-feira, 30 de novembro de 2006

To blog or not to blog...

Uma reflexão bonita da creative little dasy.

sábado, 25 de novembro de 2006

Abrimos a época...

Finalmente. Hummmm...
Embora ainda estejamos bem loge do Natal o bolo que fazemos ao fim de semana passará a ser o Panetone em vez de Bolo de Iogurte.
É um bolo que gostamos muito por aqui pois somos fãs de bolos de massa finta (bolos que dormem como diz a M.). Ainda por cima depois de rijos são igualmente deliciosos (torrados e com manteiga) e têm o atractivo de serem batidos, à mão, pelo pai.
Pensem em Bolo Rei SEM frutas, SEM passas, sem montículos de açúcar de em pó... pois é assim mesmo que nós gostamos.
É uma tradição italiana (embora de italianos nós não tenhamos nada além de falarmos todos alto e muito) e a história que o acompanha é engraçada:

Diz a lenda que surgiu do amor de um rapaz pela filha de um padeiro, no século XV em Milão na Itália. O rapaz, que não fora aprovado pelo pai da moça, disfarçou-se de ajudante de padeiro e confeccionou um pão doce diferente, tanto pelo tamanho quanto pelo seu formato que parecia de uma igreja.
O pão começou a fazer tanto sucesso que todos queriam saborear tal novidade e o rapaz atribuiu a receita ao pai da moça chamando-lhe Pão do Toni (o nome do sogro).
Os anos passaram-se, o nome adaptou-se, os panetones aprimoraram-se e ganharam as formas actuais e os recheios que conhecemos (frustas cristalizadas e frutos secos), e são uma tradição de Natal italiana. Adaptações posteriores deram origem aos Chocotone, Sorvetone e a Colomba Pascal, as variações mais conhecidas da receita original.
A minha receita é simples. Eu depois edito e ponho-a aqui...


Panetone da Cenoura
*40 gr de fermento de padeiro (eu uso aquele q se compra em cubos, no hipermercado, ao pé dos doces de ovos e afins. Vendem-se aos pares, é da marca Mauri e tem uma embalagem branca, verde e vermelha. é também o fermento que compro para fazer a massa das pizas)
*600 gr de farinha de trigo
*200 gr de açúcar (tive de aumentar um pouco a quantidade relativamente à receita original porque como não leva as frutas ficava pouco doce)
*2 ovos
*1 cháv chá de manteiga amolecida
*1 cháv almoçadeira de leite morno
*1 colher sopa de aguadente
Dissolver o fermento no leite morno.
Enfiar os outros ingredientes todos num alguidar. Juntar o leite com o fermento e amassar tudo com a mão até fazer uma bola com uma consistência similar da massa de pão. Se estiver muito mole ou líquido ir acrescentando mais farinha a olho.
Fazer um montinho ou uma bola com a massa, salpicar de farinha e deixar fintar num local quente (ou ao pé dum aquecimento) embrulhado num cobertor ou numa toalha de mesa.
Quanto tiver crescido para o dobro voltar a dar uma amassadela ligeira, colocar no centro duma forma untada com manteiga (ou margarinha) e farinha e deixar levedar mais um pouco.
Pode pincelar-se por cima com ovo ou manteiga para ficar brilhante.
Levar a forno médio cerca de 40 minutos (depende do forno).


PS E não me voltem a perguntar se o Toni deixou a filha ficar com o rapaz ou não, PORQUE EU NÃO SEI!!!! Aqui o que interessa é o bolo!!!! lol

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Está um belo dia...


Para se estar em casa!
Este fim de semana não me apanham na rua! Olaré!
Vou ficar indoors com os pintinhos. Para sábado a previsão é uma melhoria mas com descida da temperatura e para Domingo lá vem confusão outra vez.
Até já estou a imaginar... a primeira lareira de Outono, bolos fintos, livros, roupas macias, hummmm...
Ainda por cima o que estou a ler (Pillars of the Earth, Ken Follett), está tão apetecível!
Hoje o tempo esteve tão suave que até uma árvore de 10m caiu no meu local de trabalho. Tadinha. Vieram os bombeiros e lá tivemos árvore às postas...
Agora vou à rua buscar a pintinha, fazer umas compras e não ponho mais o nariz de fora.
Have a cozy weekend!
:)

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

A Importância da Leitura

Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No final de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente, ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios.

Ler é estimulante. Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por vezes, complicados. Os livros partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Os livros colocam-nos em outros tempos, outros lugares, outras culturas. Os livros colocam-nos em situações e dilemas que nós nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos pensar.

Nada desenvolve mais a capacidade verbal que a leitura de livros. Na escola aprendemos gramática e vocabulário. Contudo, essa aprendizagem nada é comparada com o que se pode absorver de forma natural e sem custo através da leitura regular de livros.

Alguns livros são simplesmente melhores que outros. Alguns autores vêem com mais profundidade o interior de personagens estranhas, e descrevem o que eles vêem e sentem de uma forma mais real e efectiva. As suas obras podem exigir mais dos leitores: consciência das coisas implicadas em vez de meramente descritas, sensibilidade às nuances da linguagem, paciência com situações ambíguas e personagens complicadas, vontade de pensar mais profundamente sobre determinados assuntos. Mas esse esforço vale a pena, pois estes autores podem proporcionar-nos aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida.
Relativamente aos escritores em si, é difícil muitas vezes começar a ler livros de um novo escritor, o que nos leva a desistir ao fim de poucas páginas.É essencial perseverar. A maioria da boa escrita é multi-facetada e complexa. É precisamente essa diversidade e complexidade que faz da literatura uma actividade recompensatória e estimulante.

Muitas vezes um livro tem que ser lido mais de uma vez e com abordagens diferentes. Estas abordagens podem incluir: uma primeira leitura superficial e relaxada para ficar com as principais ideias e narrativa; uma leitura mais lenta e detalhada, focando as nuances do texto, concentrando-nos no que nos parece ser as passagens chave; e ler o texto de forma aleatória, andando para trás e para a frente através do texto para examinar características particulares tais como temas, narrativa, e caracterização dos personagens.Todo o leitor tem a sua abordagem individual mas o melhor método, sem dúvida, de extrair o máximo de um livro é lê-lo várias vezes.

Publicado por pns em setembro 3, 2003

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Sr. Pai Natal, queremos!

Não é um poncho, não é um robe, não se veste pela cabeça.
É uma ideia nova, um cobertor grande e fofo com umas super mangas para 'enfiar pela frente' e ficar sentad@ ou deitad@, na cama ou no sofá a ler um livro, uma revista, a jogar ou simplesmente com um comando na mão...
Para estes dias cinzentões e chuvosos em que sabe mesmo bem sofazár, queremos um Slanket!
Já agora pode ser vermelho, Saxafôr!
:P
PS Estou a brincar, claro. A gente arranja uma mantinha fôfa que já por cá ande (de fleece ou moletão) cose umas partes com jeitinho e o resultado é o mesmo mas achei piada à ideia :)

Mas um fim de semana assim...

... tem algum jeito?
Quero a minha cama já!
:P

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Zip

As semanas correm e voam e não deixam espaço para mais que o obrigatório, o indispensável.
Ando necessitada de dormir e tenho dias que me deito às 9 e meia depois de aconchegar os pintinhos. Encho-os de beijos, enfio-me na cama com eles e puf! Não sei quem chega primeiro à Dreamland... se eles, se eu. Quando passo por estas fases já sei que, mais que o corpo, é a mente a pedir para não estar em lado nenhum.
O estágio começa a assustar-me, primeiro porque ninguém consegue perceber que raio de reflexão teórica de 8 a 10 páginas tem de se entregar até Janeiro e segundo porque cada 2ª feira que lá vou recebo entre 100 a 200 fotocópias para ler. Deviam ajudar mas só nos deixam pior.
A vantagem: com os anos de serviço que já tenho só preciso de fazer um ano de estágio... A desvantagem: a nota que obtiver nestes trabalhos vai estar directamente relacionada com a minha posição na lista de graduação e, consequente colocação. O pior: não andar com pachorra para dissertações teóricas cheias de floreados...
A juntar a isto tenho um emprego (para o qual supostamente deveria conseguir trabalhar em casa mais do que ando a conseguir fazer), dois pintinhos (que querem mais beijos e paciência do que o que tenho, de momento, em stock), o amor da minha vida (que rapidamente aprendeu a transformar favas em cerejas ou já me tinha pendurado de cabeça para baixo em qualquer lado) e uma casa para tratar (que nunca está tão arrumada como eu gostava).

Apetecia-me noites quentes e dias que corressem devagar...
Apetecia-me ter tempo para namorar...
Óh saxafôr!

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Agradecimento

Deixo-vos aqui a cópia dum comentário a um post anterior pois entendo que o reconhecimento é importante e o apoio de quem me visita por aqui é inestimável.
Se o meu irmão (com quem falo frequentemente) teve a necessidade de reagir aos vossos comentários a este, este e este post e de pôr 'isto' por escrito, o mais certo, da minha parte, é dar-lhe o justo relevo e fazer chegá-lo aos seus destinatários:

Olá mana,
Agora que já se respira melhor lá em casa com o P. completamente restabelecido (aliás, eu acho até que lhe mudaram um "chip" qualquer, pois ele está ainda mais travesso e mais tagarela do que era!!), peço-te que agradeças a todas as pessoas tuas amigas que deixaram aqui mensagens, mesmo nem sequer nos conhecendo (a nós lá de casa).
Obrigado a todos pela força que nos deram, pois nestas alturas verdadeiramente assustadoras, como foi a que nós passámos, todas as mensagens de ânimo contam.
Obrigado.

Mission accomplished...

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Opiniões...

Vou falar de coisas que habitualmente não comento.
Devia. Sou católica, sou praticante. A minha posição devia ser muito mais presente, muito mais transparente mas, só para não entrar em disputas que não levam a lado nenhum, raramente me pronuncio sobre estes assuntos. O que faço é errado sob o ponto de vista da minha prática, do que defendo, eu assumo.

As pessoas têm todas o direito às suas opiniões mas quando me tentam puxar para assuntos apenas para me confrontarem, para gozarem, para ‘me apanharem em falso’, raramente me levam no seu barco. Não tenho paciência. Não sinto que me tenha de justificar. Não me pronuncio.
Se não acreditam e vêm ter comigo com perguntas do género: Sabias que Jesus tinha uma namorada? Que tinha irmãos? Que era vegetariano? não levam nada. Não é a Boa Nova que procuram…

Oito anos. Oito anos depois e está de novo aí a proposta de um referendo sobre o aborto.
Esta proposta já foi rejeitada anteriormente mas como a percentagem de opiniões expressas não foi suficiente para tornar a escolha do eleitorado constitucionalmente irreversível 'voltou-se à carga'. Mas voltou-se de forma tendenciosa, o que assistimos actualmente nos órgãos de informação não é informação, é propaganda.
A lei actual foi votada no Parlamento português e era a lei desejada pelos mesmos que hoje já querem outra coisa. Não há razão nenhuma para mudarmos de lei como quem muda de camisa até porque não há, neste domínio, nenhuma alteração que justifique a necessidade de mudança. A lei actual é bastante flexível na possibilidade de aborto que não criminaliza já que refere que não é crime o aborto praticado:
-No caso de malformação do feto ou doença grave (o aborto pode ser realizado até às 24 semanas);
-No caso do feto ser inviável (não há limite de tempo);
-No caso de perigo de vida para a mãe (não há limite de prazo se for a única forma de remover perigo de morte ou de lesão grave e irreversível para o corpo ou para a saúde psíquica da mulher grávida);
-No caso de violação (até às 14 semanas) e,
-No caso de menores de 16 anos ou incapazes por anomalia psíquica (até às 22 semanas).
Além disto, a legislação portuguesa prevê a possibilidade de acesso livre (sem receita médica) à pílula do dia seguinte, que é (também) abortiva.

O aborto NÃO é uma questão política, é uma questão de direitos fundamentais. O respeito pela vida é o principal fundamento da ética. As leis têm como função promoverem a prática do respeito pela vida e não a promoção da morte. Os direitos fundamentais por que nos regemos consagram à vida a maior importância possível e por isso a referem em primeiro lugar, salvaguardando o seu valor acima de qualquer outro (Artº 2 – Todas as pessoas têm direito à vida, ninguém pode ser condenado à pena de morte nem ser executado; Artº 3 – Todas as pessoas têm direito ao respeito pela sua integridade física e mental; etc.).

Alguns atribuem-lhe o pomposo nome de interrupção voluntária da gravidez mas é um eufemismo. Se fosse possível interromper a gravidez da mãe sem destruir a vida do filho a Igreja não se oporia, ninguém se oporia... Não me venham com tangas e desculpas pois o que se pretende efectivamente é pôr termo a uma vida nascente, não é ter em consideração a situação económica da futura mãe. Uma vida à qual o corpo que a recebe tem particular obrigação de proteger e defender. E, se legalmente, as injustiças são tanto maiores quanto maior fôr a diferença (económica ou social) entre duas partes o que dizer então se uma das partes nem pronunciar se pode?!
O aborto NÃO é um direito da mulher. A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não, se tira os pêlos ou não, se faz dieta ou não, se apanha sol ou não, se remove um sinal ou não, se faz uma lipoaspiração ou não, se se embebeda ou não. A morte não é uma opção. Matar não uma é opção.

Afinal uma sociedade deve escolher defender a vida ou legalizar a morte?
A prioridade dos nossos serviços de saúde deve ser fazer abortos antes que passem as 10 semanas (corre, despacha-te!) ou operar quem se encontra entre a vida e a morte e em listas de espera há que tempo?
Matar ou dar prioridade à saúde?
O dinheiro dos contribuintes deve servir para apoiar as mães solteiras ou para sustentar os abortos?

Tenham paciência! Não há DOIS lados da questão!
A vida é uma dávida.
A vida não é referendável.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Bónus!


Despois de uma semana de corridas e malabarismos e a acrescer ao facto de ser uma 6ª feira com um tempo delicioso, hoje tivemos muitos bónus!

*Dormiu-se um pouco até mais tarde que o costume pois a mãe só tinha uma aula às 10:10 e o mano grande, para comemorar o São Martinho de uma forma diferente, também só entrava às 9:30 (em vez das 8h do costume)
*Família tomou o pequeno almoço TODA JUNTA!
*Mãe foi e voltou à/da escola pois, com a greve da Administração pública não pôde trabalhar
*Mãe fez uma recolha/surpresa dos pintinhos, na creche, às 11:30
*Família almoçou TODA JUNTA!
*Pai foi e voltou à/da escola pois, com a greve da Administração pública não pôde trabalhar
*Tarde TODA JUNTOS.
Agora vamos fazer trabalhinhos para a escola, pinturas, recortes, um bolo e vamos apanhar ar.
Já estamos de fim-de-semana!
*Big suspiro* Hoje não há actividades extra, não há natações, karatés, ensaios, reuniões, jantares fora, não há visitas, não há nada. É dia de 'familar' até fartar...

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Intermitências...

Às 2ªs vou para Lisboa; às 3ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs para Setúbal, às 2ªs, 5ªs e 6ªs ainda consigo levar o M. às escola às 8 antes de ir trabalhar; às 2ªs e 4ªs levo o M. à Natação às 17:30; às 3ªs e 5ªs levo os dois ao Karaté às 18:45; às 2ªs tenho catequese às 21h; às 5ªs de manhã e 6ªs à tarde faço compras, nas segundas 3ªs feiras de cada mês vou falar com a professora primária do M.; nas terceiras 4ªs feiras de cada mês tenho reunião de Departamento na escola; aos domingos levo o M. à catequese às 10:30, dou apoio aos volumes todos, à coordenadora e atendo os pais que aparecerem; uma vez por mês tenho reunião de Conselho pastoral; uma vez por mês tenho reunião das Equipas de Nossa Senhora; uma vez por mês faço o jornal da Paróquia, nos 5ºs domingos de cada mês canto no coro da igreja; a prestação da casa tem de mudar de banco até ao dia 17; a creche paga-se até dia 9; às 5ªs paga-se à senhora que vem passar a ferro, em Outubro inspecciona-se um carro, em Fevereiro o outro; em Dezembro pagam-se os seguros dos dois; às 3ªs e sábados põem-se o lixo na rua às 14h. Agora às 3ªs e 5ªs também tenho ensaio na creche para fazer uma surpresa aos miúdos na festa de Natal da escolinha.
Pelo meio lêem-se uns livros, trabalha-se para a escola, brinca-se com os pintinhos, fazem-se bolos, caminhadas, adiantam-se almoços e jantares, trata-se da casa, pintam-se caixas, molduras ou o que apetecer, despacha-se correio, tomam-se uns café com amig@s, fala-se na net com outr@s, posta-se e comentam-se vários blogs, janta-se com outr@s, visitam-se mãe e sogra, dá-se apoio à equipa no 'leva e trás' dos miúdos...
Agendas!? O que é isso?

terça-feira, 7 de novembro de 2006

7 de Novembro!


Parabéns, Amiga!
Desejo-te um dia muito bom!


My Friend
There are few things in life
That bring such joy,
As a friendship meant to be…
and nothing could be sweeter,
Than the friend
you are to Me

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Cenoura do avesso

As minhas semanas tornaram-se pouco descritíveis ou muito pouco suportáveis para me ouvirem...
Os dias são bons mas a correria maça.
As segundas feiras são dias interessantes, são bons, são diferentes. As aulas na FPCE estão a correr bem e a troca de experiências com colegas que se encontram na mesma situação são muito enriquecedoras... É uma quebra na rotina de ser o 'emissor' e passar a ser o 'receptor' e isso é agradável. O único senão é que em cada sessão lá vêm mais 200 fotocópias para ler.
Continuo a querer encaixar o dobro das coisas que caberiam num dia 'normal' e fico chateada quando finalmente me rendo à evidência de que nem o corpo nem a mente esticam mais. As viagens no tempo agora davam-me jeito bem como um sistema de teletransporte.
Agora ainda arranjei maneira de levar o M. à natação às 2ªs e 4ªs e os dois pintinhos ao Karaté às 3ªs e 5ªs. Qualquer voluntariado está reduzido ao possível porque impera a manutenção da instituição Família (em primeiro lugar SEMPRE) e o que se queria fazer fica em stand by. A profissão também exige trabalho de preparação em casa e lá se roubam mais uns minutos de sono ao descanso preciso e merecido.
As leituras mais desejadas estão agora num plano ligeiramente inferior o que quer dizer que a acção física de pegar nelas não está tão a descoberto como habitualmente mas o desejo de as ter presentes, e em posição de destaque, faz com que se ainda pense mais nelas.
Sobrevivo à custa de listas, de dias riscados no calendário, do sentimento de tarefas cumpridas, de cafés. Equilibro-me com a partilha do dia-a-dia com as Amigas e com os beijos do L e dos M & Ms (o meu porto de abrigo, o meu ponto de partida e chegada, o meu Universo particular).
As notícias nem sempre são boas. Um dia de cada vez...


Imagem: Mariana, séx. XIX, Sir John Everett Millais

domingo, 5 de novembro de 2006

Abraços de graça

Quem me conhece bem sabe que sou uma lamechas de primeira. Rio e choro com a mesma facilidade e isso cria-me, até, algumas situações embaçosas.
Vejam lá que este filme me comoveu.
Seria tão fácil que os Homens se entendessem assim...
Obrigada T. por mo teres enviado. Um free hug para ti também. :)


sábado, 4 de novembro de 2006

Feriado bom


Esta 4ª feira foi bem aproveitada.

Como o tempo o permitia e os miúdos andavam ressentidos da falta de tempo que conseguimos passar juntos resolvêmos ir até à Lagoa de Albufeira. Não sei como é com os outros (não deve ser muito diferente) mas os meus gostam de espaço, espaço.
O M. andou a correu e a jogou à bola com fartura. A M. fez companhia à mãe a tomar café, a passear na praia e a brincar na areia. O tempo estava tão bom, tão bom, que se despiram e tomaram banho. Onde é que já se viu, tomar banho em Novembro?! :)
Ainda demos umas voltas por aqui pois gostamos 'dos arredores' e não tínhamos pressa já que o almoço estava feito. Alfarim, Meco, Aiana, Azóia, Cotovia, Maçã, Zambujal. Coisa boa. Dia lindo, céu limpo, calorzinho q.b.
À tarde fomos ao Cemitério do Feijó. Os miúdos insistiram que 'tinham de ver' onde está o avô (tenho uns filhos muito tétricos! lo). Para nós a morte faz parte da vida e não tem de ser uma coisa triste. Qualquer altura é uma boa altura e como eles faziam questão, lá fomos. As flores tinham mil cores, as árvores são lindas e a curiosidade ficou satisfeita. Os miúdos gostaram e estes assuntos vão ficando resolvidos na cabeça deles quanto antes.
Ainda lanchámos na avó, com tios e primos e fez-se um belo dia.
Devia ser feriado todas as quartas-feiras. Esta pausa, no meio da semana, soube mesmo bem.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Gadgets...

Parecem brinquedos mas são sérios.
Muito fáceis de utilizar e adequados para crianças e idosos.
O Easy 5 custa à volta de 100€ e está disponível em azul e bordeaux. Não tem écran mas tem sons polifónicos, alta voz incorporado, aviso por vibração e pode memorizar 5 números de telefone.
O Mo1 estará disponível, neste Natal, nas lojas Imaginarium por 59€. As chamadas a fazer e a receber (bem como as mensagens) estão limitadas pelos números postos na agenda, introduzidos por uma página web de acesso restrito. Tem ainda um sistema de localização e duas teclas especiais de emergência para contactar mais rapidamente a mamã e o papá.
A particularidade 'mais curiosa' de ambos os modelos é a função mãos livres. Decerto servirá para uma condução mais segura de triciclos e trotinetes, não?!
:)


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