Austen x muitos...
Ao tempo que queria ter feito um post sobre a Jane Austen e nada melhor que agora que me encontro a rever tudo o que é série e filme adaptado dos 6 únicos livros que ela escreveu*1 para o fazer.
A Jane viveu entre 1775 e 1817 e, segundo a Wikipédia, é considerada como a figura mais proeminente da literatura inglesa depois de Shakespeare. Esse tipo de considerações são para mim completamente irrelevantes já que leio os escritores que gosto e porque me dão prazer e não para fazer figura com belos nomes sonantes ou riscar nomes em listas. Tivesse a Jane Austen escrito mais uns 20 ou 30 livros e eu nunca teria pegado num Shakespeare sequer… O dito que me desculpe.
Bom, seguindo. Em miúda (acho que já posso dizer “em miúda” tendo em conta que já passaram uns 25 anos, não?!) li três livros dela e fiquei completamente fascinada… Na altura andava lá pelo 11º ano e com “Os Maias” a reboque. Habituada a ler, não era das que se ficassem pelos livros obrigatórios da escola (e muito menos por aqueles resumos ‘pretos e amarelos’ a que a maioria dos meus colegas recorria) e não foi coisa que me custasse mas lembro-me perfeitamente de fazer um comparativo entre estes dois autores. Sobretudo porque me irritava solenemente que em vez de aprofundar as pessoas e as situações, o Eça me fizesse perder tanto tempo com quadros, tapetes e cortinados quando o que eu queria era saber outros pormenores. Ai, adolescência impaciente!
Nenhuns dos floreados do Eça me fizeram falta nos “Orgulho e Preconceito”, “Sensibilidade e Bom Senso” e “Persuasão”. A Jane não precisa de me descrever roupas e nem sequer de me dizer de que cor são os cabelos das suas heroínas para que estas se tornem imortais na minha imaginação. Aquelas mulheres existem! Com e sem espartilho, com as botas sujas de terra ou com sapatinhos de cetim, com defeitos ou sem eles. Existem!
As histórias nunca deixam de ser interessantes, as situações e os dilemas com que as personagens se deparam são até, de certa forma, muito actuais e mais, as cenas de amor não são lamechas e as tragédias não são de ‘baba e ranho’ (ao contrário da maioria dos livros ‘do género’ que hoje se vendem e de cujos autores eu nem vou falar para não estragar este post! Lol). Tipicamente inglês ou não até encontramos algum humor presente em muitas passagens.
A Jane viveu entre 1775 e 1817 e, segundo a Wikipédia, é considerada como a figura mais proeminente da literatura inglesa depois de Shakespeare. Esse tipo de considerações são para mim completamente irrelevantes já que leio os escritores que gosto e porque me dão prazer e não para fazer figura com belos nomes sonantes ou riscar nomes em listas. Tivesse a Jane Austen escrito mais uns 20 ou 30 livros e eu nunca teria pegado num Shakespeare sequer… O dito que me desculpe.
Bom, seguindo. Em miúda (acho que já posso dizer “em miúda” tendo em conta que já passaram uns 25 anos, não?!) li três livros dela e fiquei completamente fascinada… Na altura andava lá pelo 11º ano e com “Os Maias” a reboque. Habituada a ler, não era das que se ficassem pelos livros obrigatórios da escola (e muito menos por aqueles resumos ‘pretos e amarelos’ a que a maioria dos meus colegas recorria) e não foi coisa que me custasse mas lembro-me perfeitamente de fazer um comparativo entre estes dois autores. Sobretudo porque me irritava solenemente que em vez de aprofundar as pessoas e as situações, o Eça me fizesse perder tanto tempo com quadros, tapetes e cortinados quando o que eu queria era saber outros pormenores. Ai, adolescência impaciente!
Nenhuns dos floreados do Eça me fizeram falta nos “Orgulho e Preconceito”, “Sensibilidade e Bom Senso” e “Persuasão”. A Jane não precisa de me descrever roupas e nem sequer de me dizer de que cor são os cabelos das suas heroínas para que estas se tornem imortais na minha imaginação. Aquelas mulheres existem! Com e sem espartilho, com as botas sujas de terra ou com sapatinhos de cetim, com defeitos ou sem eles. Existem!
As histórias nunca deixam de ser interessantes, as situações e os dilemas com que as personagens se deparam são até, de certa forma, muito actuais e mais, as cenas de amor não são lamechas e as tragédias não são de ‘baba e ranho’ (ao contrário da maioria dos livros ‘do género’ que hoje se vendem e de cujos autores eu nem vou falar para não estragar este post! Lol). Tipicamente inglês ou não até encontramos algum humor presente em muitas passagens.
A sensação com que fico é que a Jane Austen se divertiu bastante a escrever os seus livros e ainda bem que o fez porque é assim que gostamos deles. Só é pena que tenham sido tão poucos.
Graças à generosidade de umas amigas inestimáveis que se lembraram de assinalar de modo enfatizado o meu 40º aniversário tenho agora os outros 3 livros que me faltava ler bem como cópias de todas as adaptações ao cinema e televisão dos livros desta escritora.
Sempre que me apeteça posso embrulhar-me no sofá e deliciar-me com um qualquer Austen em papel ou em Dvd…
Muito Obrigada A, A, A, e C.
Graças à generosidade de umas amigas inestimáveis que se lembraram de assinalar de modo enfatizado o meu 40º aniversário tenho agora os outros 3 livros que me faltava ler bem como cópias de todas as adaptações ao cinema e televisão dos livros desta escritora.
Sempre que me apeteça posso embrulhar-me no sofá e deliciar-me com um qualquer Austen em papel ou em Dvd…
Muito Obrigada A, A, A, e C.
*1 Na realidade foram 6 livros (sendo 2 póstumos), uma peça de teatro, uns livritos de contos escritos no início da carreira e dois romances incompletos.
5 Sementes:
Olhó belo do post! :-)
Quero saber o que achaste de todas as adaptações e de todas as leituras e releituras que vais fazer dos livros.
Ah então e onde estão as fotos dos vestidos??
Vai já de seguida noutro...
Fico à espera! ;-)
Ai que post tão lindinho! E já viste e leste tudo? :-P
Que nada!
Há que fazer render o que é bom!
:)
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