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terça-feira, 28 de julho de 2009

5 anos


O meu sobrinho #6 fez hoje 5 anos.
Depois do valente susto que apanhámos há 3 anos ainda cá estamos todos para contar.
O P. é um doce e, com os anitos a passar, tem-se tornado num miúdo muito mais calminho. Adoro os meus sobrinhos canochitas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Objectivos e objectivos

Chego à conclusão que na minha escola, e depois de duas reuniões gerais em que mais de 80% dos professores votaram pela suspensão da avaliação, serei agora, provavelmente, a única dos contratados que não entregarei amanhã os tais dos Objectivos Individuais.
Tal como a maioria dos professores que todos os anos recebe turmas novas, níveis novos e até disiciplinas novas e, de acordo com isso, planifica e prepara as actividades lectivas que desempenhará ao longo do ano, tenho os meus objectivos definidos. Feitos. Só optei por não os entregar.
Não sou louca, não sou heroína. Simplesmente tenho de viver com as minhas decisões e fazer uma coisa com a qual sou absolutamente contra só porque todos os outros a farão com receio das consequências é algo que não consigo fazer.
Quero que o meu trabalho seja avaliado de dois em dois anos de modo justo e sério. Quero uma avaliação formativa, uma avaliação que me ajude a tornar melhor e não uma medida economicista independente da qualidade do trabalho dos professores. Preparar os meus alunos para o seu futuro é a minha função, o meu objectivo, o meu trabalho. É isso que quero continuar a fazer (se me deixarem) e é nisso que quero continuar a investir o meu tempo e não no acto de realizar mil e uma fichas para engrossar paralelamente um portfólio que os alunos até poderão nunca ver e enfeitar as estatísticas do Ministério da Educação.
Sim, tenho os objectivos feitos, no meu dossier.
Sim, vou entregar a minha Auto-avaliação final.
Sim, quero continuar a trabalhar.
Não, não vou entregar os Objectivos Individuais.
Não, não sei o que me vai acontecer.
Tenho dois filhos aos quais gostaria de transmitir lições importantes.
O medo não me move. O dinheiro não me move.
O futuro a Deus pertence.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Hilariante!


É a nova anedota nacional. Só pode, mesmo!
O governo, o mesminho que "empurrou" os professores para a reforma antecipada (alguns com perca de vencimento na ordem dos 40%) espera agora que estes regressem às escolas como... voluntários?!
De acordo com o Projecto de Despacho do Sr. Sercretário de Estado da Educação, Valter Lemos pretende agora fazer regressar às escolas os professores aposentados, em regime de voluntariado.
Aparentemente, até poderia fazer algum sentido e era um gesto bonito... Alguns dos milhares de professores que se aposentaram recentemente, decepcionados com este Ministério da Educação (só para não dizer em ruptura completa), poderiam até equacionar esse regresso, sem compromissos, sem pressões, apenas com o nobre intuito de ajudarem os alunos e a escola, aos quais no fundo se entregaram durante a maior parte das suas vidas.
Mas, pasme-se! Esse regresso não é para ser feito livremente! O voluntariado é para prestar apoios educativos, implica a criação de "vagas de voluntariado" nas escolas, e os voluntários serão sujeitos a uma avaliação do seu desempenho enquanto estiverem na escola!
Deve ser uma anedota já a pensar na aproximação do Carnaval. Hilariante, mesmo!
É que estou mesmo a ver os meus colegas que se foram embora a voltarem já, já e nestas condições!
Notícia no Público, no Correio da Manhã, no Sol, e etecetras...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Alegoria Esclarecedora

Era uma vez um homem que tinha um patrão. Um dia, o patrão resolveu começar a ignorar as leis laborais ou, pelo menos, as do bom senso. Começou por impor que passaria a dar ao empregado – conhecido anteriormente por "um homem que tinha um patrão" – um empurrão por dia. Não é que o empregado tenha gostado da ideia, esboçou um protesto, mas pensou "Um empurrão não é grave, prontos!". Havia dias em que o empregado até chegava a achar graça e lá ia produzindo o que tinha a produzir.
No mês seguinte, o patrão pensou, pensou, pensou e decidiu acrescentar ao empurrão um beliscão igualmente diário. O empregado voltou a não achar graça, chegou mesmo a dizer que isso até podia afectar a produtividade. O problema é que patrão é patrão e não convém dizer que não. Assim, o empregado lá foi aguentando. Teve alguns problemas em casa para explicar à mulher a origem daquela marca de beliscão e só não acrescentamos um divórcio à história porque não interessa à alegoria propriamente dita.
Passado mais um mês, o patrão, depois de muito matutar, decidiu que devia acrescentar ao empurrão e ao beliscão uma cotovelada no diafragma. Aí, o empregado começou a levantar a voz, até porque uma cotovelada já é uma dor significativa e no diafragma chega mesmo a dificultar a respiração, podendo ser mais um factor de baixa de produtividade. Nada demoveu o patrão. "Era o que faltava!", dizia ele, cofiando o longo bigode dos patrões das alegorias, "Daqui a bocado, isto era uma democracia a sério em que andávamos a ouvir a opinião dos trabalhadores!"
Um mês depois, o patrão, tendo cogitado mais um bocado, decidiu que era tempo de começar a incluir no rol dos "incentivos", como lhes chamava sem se rir, a bofetada. O empregado continuou a trabalhar, mas, estranhamente, já não sentia o mesmo prazer e chegou a queixar-se a alguns amigos de outras empresas. O problema era que, nas outras empresas, alguns patrões já há muito que tinham passado a fase da bofetada e alguns já iam na serra eléctrica ou no picador de gelo. Por isso, alguns amigos diziam ao empregado: "Tens é muita sorte, não sabes o que é bom! Havias de ter um picador de gelo nas costas todos os dias para veres como uma bofetada é uma coisa maravilhosa! Quem me dera a mim levar bofetadas de hora a hora!"
Quando chegou o dia em que o patrão determinou que o empregado também ia passar a levar um pontapé nos testículos, foi uma gritaria lá na empresa e o empregado nunca mais parou de reivindicar, aproveitando os sábados para marchar em protesto contra o empurrão, o beliscão, a cotovelada no diafragma, a bofetada e o pontapé nos testículos. Para além disso, deu-lhe para fazer greve. O patrão começou a ficar preocupado com a reacção do empregado e até chegou a pedir-lhe desculpa, mas, como muitos patrões de tantas alegorias, pensava que, por um lado, não podia voltar atrás, embora, por outro, estivesse com um bocado de medo de perder o controlo da situação.
Foi então que, pondo o ar magnânimo e paciente de todos os patrões, se lembrou de propor o seguinte: não havia mais empurrão nem beliscão durante um ano e não se falava mais nisso. Fez esta proposta de maneira a que toda a gente na aldeia pudesse ouvir. Mas não é que o empregado nem assim se aquietou nos seus protestos? Os amigos falavam com ele e não percebiam por que razão o nosso herói continuava tão abespinhado, se o patrão já tinha cedido tanto. Alguns chegaram mesmo a dizer-lhe que ele não queria era trabalhar, que era um malandro, um privilegiado sem vergonha. Foi aí que o empregado se apercebeu da verdadeira importância de ter testículos e nunca mais se calou.

Fernando Nabais


Dedicado a todos os que não percebem por que razão é que os professores não se aquietam.
Dedicado a todos os professores que se têm calado de cada vez que levam um empurrão.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

E esta?! Será para rir ou para chorar?


Ora aqui está um autismo a que acho verdadeiramente piada.
Os professores saem para a rua, aos 100 mil de cada vez, e a reacção é... nenhuma. O (des)Governo considera que o processo de avaliação de Professores está muito bem como está e veio para ficar.
Não se muda nem uma vírgula!...
Os alunos de UMA escola atiram uns ovitos à Srª Ministra e
muda-se de imediato a lei...
Algo vai podre no reino da Dinamarca...
Serão os ovos?

Confusões...

Maria de Lurdes Rodrigues respondeu, quinta-feira passada, às escolas que fizeram chegar pedidos de suspensão da avaliação do desempenho dos docentes. A mensagem da ministra foi clara: "As suspensões não foram autorizadas".
Passou por acaso, pela cabeça da Srª Ministra que as moções apresentadas não eram nenhum pedido de suspensão mas sim comunicações de suspensão?!

Comparações...

Acho muita piada que para se avaliarem os professores se tenha ido copiar um modelo Sul Americano (Chile) mas que para se falar de avaliação de alunos (mais propriamente com o fim das retenções dentro da escolaridade obrigatória) se vá pegar em modelos do norte da Europa (Finlândia)...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

E fez-se Luz!

sábado, 8 de novembro de 2008

E onde mais eu poderia estar?!


sexta-feira, 25 de julho de 2008

"Aula" de hoje:

Ou o teu Departamento curricular 'tem peso' junto do Conselho Executivo ou jamais passarás do Bom.
Escrevam...
;)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Vendo...

...Relatório de
Auto-Avaliação de Desempenho.
Professora-cobaia do processo
de avaliação de professores,
vende relatório pela melhor oferta.
;)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Busy...

Não tenho tido possibilidade para andar por aqui.
Como final do ano a aproximar-se tenho um rol de coisas para fazer.
*Dar notas a 5 turmas;
*Ter uma reunião de quase 3 horas por cada turma;
*Fazer a Avaliação Final do Projecto Curricular da minha direcção de Turma;
*Fazer o relatório do Desenvolvimento Curricular da turma;
*Fazer ao relatório completo da Direcção de Turma para o 'passar' a quem herdar a turma no próximo ano;
*Organizar, seleccionar trabalhos e montar três exposições. Uma no Centro de Recursos (a do Concurso de Banda Desenhada), outra nas vitrines (as ilustrações desenvolvidas conjuntamente com Língua portuguesa para o livro 'O Gato Malhado...') e a exposição final de trabalhos de Educação Visual;
*Ajudar a Coordenadora dos Directores de Turma a re-elaborar documentos para ainda irem a pedagógico;
*Vigiar os exames do secundário;
*E, como sou contratada (há 10 anos, pois!) e serei das poucas a ser avaliada, ainda tenho de fazer o meu relatório de auto-avaliação e organizar um portfólio com tudo o que fiz este ano para uma 'entrevista'...
Falta-me qualquer coisa de que agora não me estou a lembrar mas é pouca coisa, não?! Este post é mesmo só para me ajudar a lembrar o que tenho para fazer...
:P

quarta-feira, 12 de março de 2008

"Os professores e educadores são um grupo decisivo para o futuro do País, mais decisivo do que os políticos, técnicos e financeiros"
D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa
(declarações à Rádio Renascença, 11 de Março de 2008)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Pois, pois, sim, sim...

"O que me convence não é a força dos números, é a força da razão",
José Sócrates,
(declarações a 9 de Março após a manifestação de professores)

Sim, Senhor Primeiro-ministro, 10.000 pessoas em 143.000 estão erradas, claro.
Aliás "esses 70% de professores" não devem saber o que andam a fazer...
E sim, sim, é mesmo a força dos números que não o convence... Ou será o tipo de números que não lhe interessam?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Trabalhar para aquecer?

Expliquem-me por favor... Se o Tribunar Administrativo mandou notificar o Ministério da Educação na sequência da providência cautelar interposta pela FENPROF na semana passada e se, nos termos do artigo 128º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, "fica suspensa a execução de qualquer acto que decorra dos despachos cuja suspensão de eficácia se requereu, sendo que qualquer acto que eventualmente venha a ser praticado em execução de qualquer um dos despachos em causa é de execução indevida, logo de validade nula" porque é que eu tenho de continuar a fazer reuniões de departamento e de grupo disciplinar para estabelecer metas?

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