O
cirurgião plástico era muito simpático e eu continuo sem nada mais a dizer dos serviços do
Hospor que não sejam elogios.
Fui avisando logo que não sou muito maricas mas sou muito ansiosa e acho que tenho pouca tolerância à dor. Ele achou que eu tenho até muita tolerância. Que eu penso que não porque, precisamente devido à ansiedade, já estou à espera que me doa antes de sequer me doer. Complicadas estas minhoquices da psique...
Tratava-se de remover 'uma mancha' e por isso imagino que não tenha sido apenas um corte longitudinal apesar do penso ser mesmo muito pequeno.
O médico avisou-me várias vezes que a cicatriz ia ficar muito feia porque, apesar de ser uma incisão curta (uns 3 cms) o peso de peito (apesar de não ser muito) tem tendência a alongá-la e a alargá-la. Isto vindo de um cirurgião plástico não é muito animador. Mas pronto, amenizou a situação dizendo que daqui a um ou dois anos pode melhorar-se o aspecto...
Não me convenceu lá muito. Sobretudo porque me fez prometer que eu não ia ficar 'impressionada' quando na próxima 4ª feira fosse tirar os primeiros pontos (acho que ele não faz ideia das séries que hoje em dia vemos na televisão...). Os outros pontos (intradérmicos) são para manter até à consulta daqui a um mês e isso também me chateia bastante porque queria começar já a fazer ginástica...
A excisão correu bem e foi feita apenas com anestesia local (desde que eu não esteja a olhar para lá...). À excepção dumas 40 picadas de anestesia, não me doeu absolutamente nada.
O que me assustou foi o facto de ter ido outra vez para análise. Gostava de saber que me tinha livrado disto de vez e afinal ainda vou ter de esperar mais um mês por novos resultados. Continuo a torcer os dedos para que seja mesmo 'superficial' como diagnosticado primeira biópsia.
Este ano "não há mais sol para estes lados" e, pelo que depreendi, acabaram-se os decotes.
E estou fartinha de dormir de barriga para cima...