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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tal e qual como cá...

1. Enquanto o Governo português deita para cima das escolas milhões de euros em computadores, quadros interactivos e projectores de vídeo - e para cima das crianças mais de 500 mil portáteis - nas escolas de Silicon Valley, o berço das tecnologias digitais, os alunos estão proibidos de aceder ao You Tube e às redes sociais.


2. É na opolenta California que esta cena se passa: as escolas não estão equipadas com os últimos gritos em tecnologia digital e a Internet é pouco usada nas salas de aula. Os orçamentos das escolas não comportam a compra dos últimos modelos de computadores e a racio alunos/computador é elevada.


3. E é assim não só para evitar desperdício de dinheiro mas também porque os estudos confirmam que os alunos que passam muito tempo na Internet têm piores resultados escolares do que os que fazem um uso parcimonioso das tecnologias digitais.


4. Os estudos provam que os alunos que passam muitas horas por dia de volta dos iPhones, dos smartphones, das consolas de jogos, do Facebook, do Hi5, do My Space e do You Tube têm piores resultados escolares do que os que passam o tempo de volta dos livros. E é por isso que os computadores das escolas de Silicon Valley barram o acesso ao You Tube e às redes sociais e proíbem o uso dos telemóveis. E há mais: os alunos não têm acesso à Internet sem fios dentro dos espaços escolares. E esta, hem?

Tal e qual como cá, não?
Tirado daqui, e daqui.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Na mouche!

Stephen P. Heyneman é um professor da Universidade de Vanderbilt (Tennessee, EUA), trabalhou no Banco Mundial durante 22 anos, e, nos últimos anos tem sido consultor de Política Educativa Internacional em diversos países. Na semana passada esteve em Lisboa para falar sobre a política educativa da administração Obama e expressou esta opinião relativamente à distribuição dos computadores Magalhães no ensino público primário português:

“É um computador colorido. Gosto da sua portabilidade. O que me perturba é ter sido dado às crianças como se elas pudessem ter autonomia para trabalhar sozinhas. E os professores?”, pergunta. “Eu começaria por dar computadores aos professores para trabalharem e organizarem as suas lições. Era isso que recomendaria à vossa ministra da Educação”, responde. O que vi, no Porto ou em Lisboa, foi crianças a brincar com o Magalhães, “como se fosse uma máquina de jogos e não como se tivessem um computador para trabalhar”. “Não deve ter sido para isso que os computadores foram distribuídos. Certamente não eram esses os objectivos do Ministério da Educação, mas sim o da sua integração no trabalho escolar”...

Heyneman lembrou ainda um estudo comparativo feito na Áustria e nos EUA sobre a utilização dos computadores: Enquanto na Áustria o programa foi um sucesso porque os professores foram envolvidos e tiveram formação para aprender a trabalhar e foram eles que ensinaram as crianças; nos EUA não houve formação, nem integração no currículo e os resultados do programa não foram positivos. É em estudos como este que Portugal deveria reflectir.

Nem mais! Em poucas palavras está lá tudo.
E mais... Já diziam as professoras primárias dos meus filhos: "Todos podem pedir o computador, se o desejarem, mas os pais ficam desde já informados que nós não os exigiremos para as aulas". E isso por três motivos: primeiro porque nem a elas (nem à escola) foi fornecido algum de modo a trabalharem com ele em sala de aula. Segundo porque não receberam formação para o fazerem e terceiro porque as redes de internet das escolas não estão preparadas para se conseguir fazer a gestão dos Magalhães dentro de uma sala de aula sem interferir na gestão dos Magalhães da sala do lado. Só não vê quem não quer...
;)

Entrevista completa dada ao Jornal Público aqui.

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